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Roberto Doglia Azambuja

Médico Dermatologista

CRM DF 636

RQE 1491

Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1964), título de especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (1967).

Trabalhou na Secretaria de Saúde do Distrito Federal (1968 – 1974) e no Hospital Universitário de Brasília (1976 – 1988), concentrando sua atividade no tratamento de vitiligo; nesse campo, fez treinamento em vitiligo no Centro de Histoterapia Placentária de Havana, Cuba (1988).

Fez estágio de um ano na 1a. Clínica Dermatológica de Universidade de Viena (1974).

Trabalhou como voluntário no serviço de dermatologia do Hospital Universitário de Brasília de setembro de 1988 a dezembro de 2019.

Roberto Doglia Azambuja – Doctoralia.com.br

Tratamentos

Vitiligo é uma alteração da pele, causada pela perda do pigmento melanina em algumas áreas da pele, o que leva ao aparecimento de manchas brancas. Não tem local preferido para afetar nem cor da pele sexo nem idade. É mais comum até os 20 anos de idade, mas pode começar mesmo aos 80 anos. Não é contagioso e não provoca maiores danos à saúde, embora possa estar associado a algumas doenças autoimunes, principalmente as da tireóide. Seu tratamento é sempre prologado, porque a repigmentação da pele é muito lenta. Pode ser curado, embora a cura dependa da interação entre o efeito dos  métodos utilizados e a reação da pele, nunca somente do tratamento.Sua principal característica é a perda da coloração da pele, sendo uma doença cutânea que faz surgirem manchas sobre ela, esta doença não é contagiosa. As lesões formam-se por causa da diminuição ou ausência de melanócitos (as células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais afetados.

As causas da doença ainda não estão claramente estabelecidas, mas fenômenos autoimunes parecem estar associados ao vitiligo. Além disso, alterações ou traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença.

A doença é caracterizada por lesões cutâneas de hipopigmentação, ou seja, manchas brancas na pele com uma distribuição característica. O tamanho das manchas é variável.

O vitiligo possui diversas opções terapêuticas, que variam conforme o quadro clínico de cada paciente. Não é uma doença contagiosa e não traz prejuízos a saúde física. No entanto, as lesões provocadas pela doença não raro impactam significativamente na qualidade de vida e na autoestima do paciente. Nesses casos, o acompanhamento psicológico pode ser recomendado.

O vitiligo pode afetar pessoas de todos os tipos de pele, mas costuma ser mais perceptível em pessoas com pele mais escura. O tratamento para vitiligo pode desacelerar a doença e até mesmo melhorar a aparência da pessoa. Apesar de existir cura, ela não depende exclusivamente do método terapêutico, mas sim da reação do organismo a esse método.

Atinge cerca de 1% da população e em 30% dos casos a ocorrência é genética, e apesar de acometer pessoas de todas as etnias, a doença torna-se mais evidente nas pessoas de pele negra. O aparecimento da doença não está relacionada com nenhuma idade, mas os surtos parecem estar concentrados entre os 20 e 30 anos.

O vitiligo não tem cura, mas o paciente que for diagnosticado pode fazer tratamentos especiais que têm como foco evitar o surgimento de novas manchas ou então o aumento das preexistentes, estabilizando a doença.

Nesse caso, os medicamentos para vitiligo mais utilizados são os esteroides, que reduzem inflamações e estimulam o crescimento/ reparação do tecido, melhorando a saúde da pele.

Também existem tratamentos que levam à repigmentação da pele, minimizando o efeito deixado pelas manchas brancas, procedimentos que são uma ótima pedida para quem está mais preocupado com questões estéticas.

Para repigmentar a pele há tratamentos feitos com medicamentos como tacrolimus derivado de corticoide e da vitamina D. Outra opção é a fototerapia com raios UVB-mb ou ultravioleta A.

Em casos específicos existe a possibilidade de utilizar tratamentos a laser, cirurgias ou transplantes de células melanócitos, para repigmentar as áreas lesionadas e igualar a tonalidade da pele.

É importante lembrar que essas opções de tratamento para inibir o vitiligo e eliminar as lesões provocadas por ele devem sempre ser indicadas por um dermatologista. Não faça automedicação e não adote um dos procedimentos estéticos sem consultar um profissional, para ter melhores resultados.

Tratamentos para vitiligo são vários, embora não haja uma variedade grande. No mundo inteiro, os especialistas dispõem exatamente dos mesmos métodos, variando um ou outro conforme recursos da natureza local.

Como a causa do vitiligo não está determinada, ainda não existe tratamento preventivo, ou seja, aquele que se antecipa ao aparecimento das manchas. Esta seria a terapêutica ideal. Na atualidade, porém, todos os meios visam buscar a recuperação da pigmentação nos locais afetados, ou seja, recuperar o que já apareceu.

Há tratamentos medicamentosos, cirúrgicos e físicos.

Os medicamentos são utilizados por via local ou oral:

  • corticoides
  • psoralenos
  • tacrolimo
  • quelina
  • fenilalanina
  • extrato de placenta.

Os tratamentos cirúrgicos só são aplicáveis a manchas pequenas e estabilizadas há um ano. Nem todas as regiões da pele podem receber esta técnica. Melanócitos são retirados de uma parte normal da pele, cultivados e aplicados em área despigmentada.

Os tratamentos  físicos consistem em aplicar radiação ultravioleta nas manchas objetivando estimular a produção de melanina pelos melanócitos. Há atualmente três tipos:

  1. PUVA – aplicação da radiação ultravioleta A precedida da ingestão de um psoraleno uma a duas horas antes.
  2. UVB-NB – utilização da radiação ultravioleta B de faixa estreita (311 nanômetros) sem a ingestão de medicamento.
  3. Excimer laser – é a mesma radiação ultravioleta B, mas de uma faixa específica (308 nanômetros) não cancerígena. Pode ou não ser empregada com o uso concomitante de medicamentos orais ou locais.

O tratamento com VTRAC consiste na aplicação de radiação ultravioleta B 308 nanômetros, uma faixa não cancerígena dessa radiação, diretamente nas manchas uma vez por semana em regra.

A aplicação é diretamente nas manchas e é indolor.

Atua estimulando a migração e proliferação dos melanócitos da bainha dos pelos e desencadeando efeitos imunomodulador por meio de substâncias químicas.

Empregamos esta fototerapia com o aparelho VTRAC desde 2007, isoladamente ou em combinação com medicamentos orais e locais.

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